sexta-feira, 29 de maio de 2009

Turbulência, apertem os cintos!

Eu devia estar respirando aliviada, primeiro porque hoje é sexta-feira e vou passar dois dias longe desse stress que é trabalhar numa empresa onde nem de longe "as pessoas" são normais (e tu há de concordar, né Priscila?!), segundo porque tive uma semana cheia, turbulenta e bastante estressante - o que me induziu a ficar irritada, nervosa e a descarregar um excesso de adrenalina bastante pesado. Eu estava realmente tensa, além de receber a visita da srª. arritmia, que deixou meu coração literalmente desequilibrado.
Resumindo: a explosividade e insatisfação foram contínuas durante esses dias.


Motivos?! Eu os tinha de sobra.
Tudo começou sábado quando eu doente (de cama mesmo) tive um tique nervoso, um acesso de raiva por causa de uma ligação que durou meia hora e foi frustrante. Frustrante mesmo. Eu tinha um objetivo que acabou sendo impedido. E além de ter sido destroçado, veio junto com palavras infelizes, mal colocadas e sarcásticas. Mas se alguém neste mundo se referiu a mim como uma pessoa bárbara, teria então neste dia mil e um motivos para me chamar de coisas muito piores. Aliás, eu sei o que é despótica sem precisar consultar o dicionário.
(isso seria tema de outro post, deixa pra lá!)

Tenho uma peculiaridade que é de não saber esconder raiva. Quando estou desapontada, fico visivelmente chateada e me torno um rolo compressor. Saio passando por cima de tudo, dando cabeçada mesmo e não guardo almoço pra janta. E se tem uma coisa que me tira do sério é palavra quebrada. Palavra quebrada é coisa muito grave para Samantha. Primeiro porque prezo gente honesta consigo mesma e com os outros, segundo porque minha carta de credibilidade com as pessoas com quem convivo é sempre muito bem dada. Sou assim, prefiro dar crédito.


Ok, ok!!!!! Domingo, mesmo não estando recuperada (de saúde), porque meu estado espiritual estava ótimo, lá vai eu pra reunião de equipe daquele bendito trabalho da faculdade dado há meses, mas que ninguém nunca chegou a uma conclusão. O detalhe era que tínhamos que apresentar 3 dias depois. E essa apresentação seria do projeto de uma empresa onde demonstraríamos toda a sua esquematização. Montar a empresa e vender o peixe. Basicamente isso. O fato foi que passou de basicamente para complicadamente, pois eu me meti numa equipe sem foco, disciplina, organização e que não deu a devida importância ao trabalho, começando por mim. Não me isento dos erros, mas também reconheço que se alguém se importou em mostrar uma coisa bem feita fui eu, tanto que estava ali em pleno domingo com menos da metade do grupo, mas que finalmente deu um desfecho pro trabalho. É aquela história de empurrar com a barriga até onde der, e nos 44 do segundo tempo, dá-se um jeito (coisa da raça mesmo).
Fiquei mais aliviada com o progresso alcançado, mas não menos preocupada pela apresentação que viria e também pela falta de conexão do grupo em sua totalidade.

Daí, vem a bendita semana que liga trabalho à estudos e que está me deixando estafada.
Tenho dado conta do recado direitinho, embora não seja fácil conciliar emprego e faculdade.
Encontro dificuldade nessa questão de acompanhar todas as disciplinas porque infelizmente não disponho de tempo suficiente para me dedicar como de fato devo (e quero!). E fim de período é aquela correria, né?! Entrega trabalho aqui, faz seminário ali, e estuda pra prova acolá... espero me desdobrar em 10 para não ter que fazer prova substitutiva.
Quanto ao meu serviço, gente o que é isso????!!!! Estou pensando em fazer um ritual antes de sair de casa, sei lá... procurar uma mandinga infalível para me afastar das sombras obscuras e aterrorizantes do mal humor e falta de polidez (veja como estou sendo bondosa ao usar as palavras) que circulam no meu ambiente de trabalho. Chuta que é macumba, viu?! Aff!!!!!!!!
Não nego que muitas vezes tenho vontade de ... deixa pra lá!!!!!!!!

Bom, como disse no começo do post, eu deveria estar mais leve e respirando aliviada, pois a apresentação do trabalho foi ontem e de uma maneira surpreendente nos superamos, arrancando aplausos da turma toda e fazendo realmente uma boa apresentação, diga-se de passagem fui eu quem apresentei, porque por unanimidade me nomearam para tal ofício.
O povo lá da sala adora a minha voz e acha muito boa a minha dicção... uiiiiiii!!!!!!!!!!!!!!!!
O fato é que ainda não posso sossegar meu facho porque a sobrecarga ainda não foi amenizada, terça-feira tenho que apresentar um seminário e ainda não tenho conteúdo e nem visitei a empresa que eu junto com a equipe fui incubida de visitar.

Semana arretada, não?! Senhores, apertem os cintos, pois o avião vai decolar e turbulências não estão descartadas. Pelo contrário, acho até que teremos bastante agitação.

Que venha o fim de semana. Beijinhos e fiquem com Papito do Céu!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Ossos do Ofício


Eu sempre escrevi, desde que me entendo por gente. Tenho relatos da época da adolescência. Quando tinha uns 12 anos, eu já escrevia sobre o que me acontecia. Hoje, eu percebo que tive um bloqueio - o que me levou a desabafar em cadernos que guardo até hoje. Eu chamaria de diários, mas como não era escrito todo dia, eu não definirei assim. Muitas vezes me senti reprimida. Quando eu tentava me explicar, era coibida. E quando de fato conseguia, a carta de crédito nunca era a meu favor. Por isso, sempre tive essa ambivalência: sentindo o que não transmitia e transmitindo o que não sentia. Exatamente isso! Toda essa situação contribuiu diretamente para a formação da minha personalidade.


Quando aderi ao blog não foi tanto uma inovação para mim, pois tinha já meu vício; no entanto mais íntimo e pessoal. A diferença aqui, é que ao passo que divulgo minha página, um ciclo vicioso vai ganhando força, fazendo com que meu blog fique menos anônimo. Aí, entra a questão: o que escrever em um blog, se já não é mais só você e sua melhor amiga que acessam seu conteúdo?!

Bom, blog é um diário virtual. Sendo assim, você narra não só seus acontecimentos, mas expõe suas idéias e fala do que pensa e o que sente diante da vida. O narrador vai além do seu cotidiano, ele abre alguma janela da sua alma, dando às pessoas a oportunidade de conhecê-lo um pouco mais, e até dividir suas histórias.
E o meu blog, este que você está vendo (e lendo) agora é um blog imparcial com toda a sua PARCIALIDADE. Não sou explícita a ponto de colocar aqui algo que eu não queira que o público saiba. Nem vou revelar acontecimentos íntimos e momentos pessoais dos quais eu quero desfrutar apenas com quem é vivido e dividir apenas com quem confio ou guardar apenas para mim.
Adoro fazer minhas postagens, escrever o que penso e traduzir minhas emoções, porém quando eu quiser registrar algo marcante demais, eu vou lá no meu "caderno" e o faço. Nele ninguém mexe, a ele só eu tenho acesso e leio e releio quando bem entender.

Vou tentar exemplificar:
Se conheci alguém legal e não vejo problema em falar dele no meu blog, eu posto sobre ele; se eu não quiser falar dele para quem está na arquibancada, eu simplesmente não falarei. Ou melhor, falarei pro meu caderno, pras minhas folhas em branco.

Se eu beijei um cara ontem e quiser fazer disso um texto pro meu blog, farei; caso contrário eu deixo "in off".

Se eu tiver a infelicidade de ver o namorado de uma amiga com outra, eu jamais usarei isso para aumentar as visitas do meu blog, mas certamente refletirei sobre isso. E conversarei sobre isso comigo mesma chegando a alguma conclusão.

Resumindo: aqui, no meu espaço eu falo do que quero, como quero e quando quero, nunca extrapolando os limites da minha privacidade ou da privacidade do outro.
É até um tipo de desabafo o que estou fazendo.
Tem gente que acha que pode dar sugestão nas coisas que escrevo ou até mesmo manipular as minhas histórias. Eu não preciso abrir minha vida só pro número de visitas aumentar, nem sou contadora de estórias.
Aqui tudo é real como a dona. Acreditar ou não é uma questão de escolha, ou de coerência, eu diria.

No seu espaço, manda você. No meu, mando eu! Recado dado!!!

Boa semana gente do meu coração!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Gripe Felina... Atchiiim-iau!!!!!

Redoxon, Targifor C, Amil. Dor de cabeça? Doril! Gripe? Benegrip. Sim, obrigado. A virose me pegou. Já que estamos em tempo de gripe suína, que eu seja contagiada somente pela "felina". Uau!!!! =P
Saindo daqui, vou pra faculdade. Ai, nem tenho dormido direito, sabia?! Dei pra ter sonhos e passo a noite revirando por causa deles. Sonho com o quê?! Matemática e tudo o que envolve funções: função crescente, decrescente e mais o puto que o inventou. Aff! Tirando os trabalhos que tenho pra fechar em grupo, sabe?! Nada mais, nada menos que montar uma empresa (ficticia, óbvio!) e fazer um seminário sobre ética em vendas, sendo obrigatória a visita em uma empresa. Eu aguento?! O detalhe é que tenho uma semana pra fechar essas pendências todas. Ou eu passo o fim de semana todo me matando de estudar e pesquisar, ou to lascada!!!
E claro, ficarei com a primeira opção!


Depois quero chegar em casa. Preciso descansar fisica e mentalmente. Descobri umas coisas nada legais. Coisas de saúde. Mas só falo quando tiver certeza, não quero assustar ninguém. Vou me consultar direitinho, fazer um check-up e confirmar a dedução. Medo. Procrastinação. Adiei, adiei... fugi, fugi... e agora estou contra a parede. Ou eu vou logo de uma vez e ouço o que tenho que ouvir, ou to lascada de novo, rs rs!!

Que merda, tô mal, ando mal. Mas também ando de ônibus, van, moto-táxi. Que que tem? Ando como posso, posso? Me dá uma licença e um espaço pra eu sentar. Readquirir o equilíbrio, o tino, sem desatino. Fico assim quando meto os pés pelas mãos e tenho vontade de tomar uma dose de soda caústica. Ou quem sabe me jogar no primeiro caminhão que passar na minha frente?! Vocês não tem idéia de como eu me reprovo quando ajo movida pelas emoções burróides de um sentimento maior. Aff (de novo!)

Tô longe pra merrda (adoro falar MER-DA). Tô longe de casa. Da faculdade. E daqui a uns minutinhos vou pra parada pegar um onibus que não estará vazio e vou fazer um trajeto de uns 50 minutos pra chegar no meu destino cruel. Realengo, hein?! Tô longe de realonge. Tem que ir pro outro lado de lá e não pro de cá. Pare o ônibus, eu quero descer!!!! Ah, o mundo... ele não corresponde às minhas expectativas.

Ainda bem que não estou namorando, não casei e não vou casar tão cedo, só assim, ninguém pra me esperar. Na porta. Ah, peraí... tem mamãe. E a primeira coisa que ela fala quando eu coloco o pé dentro de casa é: "tem pão na mesa, suco na geladeira, e comida no fogão." Só ela e vovó pra querer me empurrar comida a força. Como besteira na rua e não preencho esses desejos nutritivos maternais em casa.
Não, tudo bem, já me acostumei a viver em coletividade familiar, embora eu me encerre na solidão do meu quarto, fazendo minha estranha família achar que eu me isolo por ser depressiva e que não gosto de ninguém, além de mim mesma. Eu, depressiva e egocêntrica! Tá certo.

Uma estranha. Assim que os de casa me veem. Com ninho e sem roupa de linho. Alguém quer a minha vida?! Fico assim, perplexa. O povo brasileiro adora me rotular. É assim, pros da rua: a desatinada. Pros de casa: a sem alma. É a vida. E fico assim. Sou lesada mesmo. Meu ex-companheiro de ex-trabalho se referia a mim assim todo santo dia. Lesada.

No caminho, sem carinho que teria se houvesse alguém me esperando sem fuzil, sabe? É que fico assim quando tomo Redoxon, sabe?! Bolada, desequilibrada. Fico como? Fico besta que só de ver.
Assim que nem agora. E nem se espantem, sou eu mesma, Samantha que estou escrevendo. É que como não reclamo da vida, de nada, pode soar estranho. Mas de vez em quando eu me revolto mesmo. E o que tem de mal? É a estranha mania de ser humana que nem vocês.

E se chover? Fico na chuva uai, só assim o efeito passa. Aliás, aqui não acontece outra coisa que não seja essa: cho-ver!!! E se molha minha roupa? Depende, só quando eu tomo Redoxon e fico assim, sabe? E acabo caindo em alguma poça. Da tal chuva. Ou então passa um onibus e me dá um banho grátis.
Isso, Dotô, é Redoxon. O nome dessa salvação. REDOXON. Me arruma mais??

Tomei uma hoje. Fiquei assim.


terça-feira, 19 de maio de 2009

Bons Frutos

Quem planta, colhe! (Já dizia o ditado popular. E diz a Biblia também!)

Fico muito feliz em ser útil. Não há nada que me agrade mais que ter uma parcela de contribuição para a alegria de alguém. E quando é para mudar uma situação em benefício de outrem, o sentimento de recompensa é ainda maior.

Graças a Deus, sou bem disposta a ajudar o próximo e não meço esforços para tal feito.
Quem é meu amigo sabe que pode sempre contar comigo e que tenho um coração generoso.

Ontem, entrei em contato com "o rei", já eram 22h30 e senti uma vontade irreprimivel de falar com ele. Talvez por eu ter me mantido sob controle durante vários dias e não me mostrar mais tão presente, eu achei que fosse legal esse contato alternado. Me surpreendi, viu?!

De 10 vezes que eu perguntava se ele tava bem, 11 ele dizia que NÃO e enumerava uma série de dificuldades que enfrentava. Nunca tinha visto homem pra reclamar tanto da vida e sempre ter um problema. Se ele tivesse uns 70 anos, seria até compreensivel, mas não, eu falava com um homem de trinta anos muito bem colocado na vida. Eu via como rabugice mesmo. Enfim, cada um sabe o tamanho da cruz que carrega. Mas a minha opinião é que ele dimensiona(va) os problemas dele além da conta.

A minha surpresa foi de falar com um cara otimista, animado e com um astral pra lá de bom. Ele tava tão feliz que até deu medo, sabia?! Juro!!!
Disse que não vai mais reclamar de tudo (como fazia), que tá tudo bem, que a vida é bela, e que ele está enxergando as coisas de uma maneira bem diferente, entre outras coisas que não me vêm a mente agora. Até me incluiu nessas coisas boas aí. E emendou dizendo que o livrinho que emprestei a ele é muito bom! (BINGO!!!!!)

Eu tinha certeza que "aquele livrinho" faria algum efeito no espirito dele. Primeiro porque o livro em si já é renovador. Não há quem o leia e não se sinta revigorado, amado e valioso. Marca, sabe?! Segundo porque eu sentia que era nas mãos dele que o livro tinha que estar.

Bom, meio caminho andado. Se ele tiver que contar comigo nesse trajeto que vem tentando traçar, não sou EU quem vai dizer NÃO. Acho até que tem muito chão pra andar. E em nenhum momento desisti dele como pessoa.

Estou aqui. Sempre. Pro que for preciso. Pra dar a mão, compreender, ouvir, apoiar e dar um empurrãozinho de vez em quando.

Se ele está bem, eu estou bem. Se tanta mudança surtiu das páginas de um livro inspirado por Deus, ótimo! Se não, que continue tendo motivos para alegrias, pois a vida não pára e a cada instante encontramos razões para sorrir e ser feliz.

Termino com o título do livro, que penso em comprar vários exemplares e sair distribuindo pra todo mundo encontrar luz em meio a escuridão:

"CONHECER JESUS É TUDO!"

quinta-feira, 14 de maio de 2009

CORAÇÃO



Minha apresentação causou boas impressões e alguns colegas parabenizaram-me pela minha desenvoltura e segurança na hora de desenrolar o assunto.


Como temos pouco tempo de convívio em sala de aula e alguns gostam de tirar conclusões um tanto precipitadas quanto a quem somos, vi no seminário a oportunidade de me revelar, de mostrar a que vim, a que venho e a que vou, rs rs... haja vista que até então eu pouco me expressava diante da turma.

A oportunidade de mostrar nosso conteúdo para as pessoas é importante e deve ser bem explorada.

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Mais uma vez eu escrevi algo bem legal e quero partilhar.

- Uma carta ao habitante do meu coração -


"O coração que antes era só meu, passou a bater por você.
Decidi então colocá-lo em suas mãos, te dando assim a oportunidade de ouvir cada batida para que confirmasse o quanto ele pulsa fortemente por você.
Agora é o tempo de pegá-lo de volta, não para que deixe de ser seu, mas para me certificar que mesmo estando longe de mim, ele não se desfez daquilo que o enleva. Não sei como ele esteve durante essa estadia com você, só sei que eu vou cuidar bem dele. Não vou mais sufocá-lo, como fiz no começo - pensando que assim ele se renderia.
É ele quem me move e é por ele que eu vivo. O que sou sem meu coração?! Nada!

Quero dizer que mesmo em meu poder ele também é seu, sendo assim, você tem a regalia de usufruir todas as maravilhas que ele pode te proporcionar. Acho até que o seu, por ter vivido muito mais que o meu, já está cansado e nem bate como antes... ele não tem mais a esperança que o meu esbanja e está cheio de marcas e machucados, com tanta experiência vivida ele já bateu com a cara em muitos portões sentimentais e ficou desmotivado diante de tantas ilusões.

O meu não. Agora que ele começa seu percurso e está pronto para suportar os baques que certamente esperam por ele, tem força suficiente para alcançar seu alvo, e sabe que em meio aos tombos, ele pode encontrar felicidade. Felicidade é sua meta!

Fique com ele... antes que o seu deixe de palpitar e eu não possa mais dividi-lo com você, afinal não se importe com o estado do seu, o meu bate suficientemente por nós dois: por mim e por você."

(ME)


Gostaram? Deixem suas impressões.

[Para algo o amor nos serve, nem que seja para nos tornarmos poetas.]

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Motivação

"Merecem louvor os homens que em si mesmos encontraram o impulso, e subiram nos seus próprios ombros "

Motivação! Você se considera uma pessoa motivada?!

Vou apresentar um seminário hoje na faculdade com meu grupo, e a pesquisa que fiz sobre o assunto me motivou a escrever aqui hoje.

Costumo dizer que sou uma pessoa entusiasmada de nascença. Tenho energia pra dar e vender, além de me considerar bastante otimista. Sendo assim, posso falar do assunto com um tantinho de propriedade.

Motivação vem de motivar. Motivos, causas. É aquilo que te move, que te impulsiona a ir em busca de suas metas. Acredito que determinação é consequencia da motivação.
Se você não tem uma causa, uma luta, um ponto determinante que te faça sair de um lugar para outro, consequentemente você será uma pessoa desmotivada.

Pergunte a você o que te motiva hoje. Busque a resposta no seu interior. Pode ser o desejo de uma vida melhor ou até mesmo de se auto afirmar. Acho que na motivação tudo é válido quando não se passa por cima de outrem.

A pessoa motivada muda o ambiente em que trabalha e se difere dos outros. Isso é perceptível.
Já entrou em uma loja, recebeu um bom dia animador junto com um sorriso espontâneo e um aperto de mãos firme?! Agora imagine você trabalhar num ambiente em que as pessoas vivem de cara amarrada, onde o humor é azedo e nem um olhar te lançam?!.. Terrível.

Sabe, não adianta você ter uma graduação, ter conhecimento e um curriculum invejável se você não tem MOTIVAÇÃO. Com a motivação a gente vai longe, a gente se sobressai pela nossa perseverança e dedicação e isso faz com que superemos outros colegas.

Eu desejo que você tenha não uma motivação temporária - aquela que te anima depois que você assiste uma palestra ou se inspira no exemplo de alguém, mas 15 minutos depois já perdeu o ânimo e a vontade, justificando-se com mil e uma dificuldades; mas que tenha a motivação constante, aquela que faz parte de você e se destaca por todos os lugares que você passa.

NÃO ESTEJA MOTIVADO, SEJA MOTIVADO!!!!!!!!!!!!!


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Queria dizer que esses dias têm sido maravilhosos para mim. Me sinto calma, tranquila e sem nada que me perturbe ou afete meu coração. Talvez seja porque estou em meio à tantas ocupações, mas acredito que depois de tantos equívocos, a sobriedade mandou a conta e me fez ficar comedida.

Essa sensação é bem melhor do que aquela que exercia sobre mim total dominio e me fazia agir de maneira impetuosa, fazendo-me sentir mal no final das contas. Me sinto melhor assim, comigo. Cuidando de mim e do que me envolve diretamente. Quando desejamos muito algo e colocamos esse desejo acima de tantas outras coisas, deixamos de lado o que também é importante e vital para nosso próprio bem-estar.
Só o amor enleva, gente!... Só o amor!


Termino dizendo que podemos viver nossa vida de duas maneiras: deixando-se levar (como diz aquela música: "deixa a vida me levar, vida leva eu...") ou determinando nossas próprias escolhas. Talvez deixar-se conduzir pela própria vida seja mais fácil, entretanto quando você faz suas escolhas, suas escolhas fazem você.

BEIJOS!!!!!!
afete

sexta-feira, 8 de maio de 2009

CRÔNICA



Imagina você possuir uma bola e não ter com quem jogar?! Imaginou...


Desejei por muito tempo a bola. Eu a aprecio. Agora que a tenho e ela está comigo, eu aprendo com ela. Extraio aprendizados únicos em cada jogada. Valorizo-a exacerbadamente, pois ela é tudo o que eu sempre sonhei. A tenho com muita estima e guardo-a com total ansiedade, esperando apenas o momento em que o outro jogador se dará conta de como a bola pode chegar a ele de maneira precisa e valiosa, fazendo-o atuar efetivamente em campo, dividindo lances magníficos comigo, partilhando experiências maravilhosas, tendo vitórias sem igual e brilhando como o único fenômeno da partida. Eu me concentraria em não fazê-lo ganhar cartão vermelho, o ajudaria a cada passe de bola e faria de tudo para sairmos vitoriosos em qualquer campeonato.

Eu preciso dele para começar a mostrar meus passes, minhas embaixadinhas e os gols.

É com ele que eu quero jogar essa bola, não há outra pessoa no mundo com quem eu queira dividir essa partida.

"Venha querido, ganhei a bola, estou em campo, coloquei as chuteiras, o juiz já vai apitar... só falta você para começarmos, pois eu nem olho para o banco de reservas, já que é para você que eu pretendo dar o passe desta bola que se chama amor."


Estou ficando cada dia mais esperta. Ontem quando cheguei da faculdade, refleti um pouco.

Daí, fui escrever... deu isso. Essa crônica. Achei tão bonita. Vim dividir com vocês minha primeira

crônica que brotou de um sentimento real.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Cenas de Ayrton Senna



Minha memória é um tanto seletiva quando se trata da minha vida infantil, pois há poucas coisas das quais me lembre de quando eu era criança. As lembranças arquivadas dessa época são as que mais me marcaram de maneira geral.
Me recordo das inúmeras vezes que mudei de casa; da copa do mundo de 94 quando ganhei uma camiseta linda do namorado da minha mãe - onde vinha estampado um urso polar em alto relevo; do concurso que participei com Amanda pra dançar na boquinha da garrafa, e das vezes que a gente brincava de escolinha no quintal da minha casa ou da dela; da vez que caí de cara no piche quando asfaltavam a rua onde eu morava; lembro quando o Mamonas Assasinas estourou e eu me encantei pelo Dinho; de quando anunciaram a morte do João Paulo, que deixou o Daniel em carreira solo; lembro perfeitamente de como recebi a notícia da morte de minha bisavó; da morte do meu tio assassinado e de como foi duro digerir o fato... enfim, devo lembrar de mais coisas também, porém há uma em especial que lembro bem: a morte do Ayrton Senna.

Este mês fizeram 15 anos de sua morte, então eu tinha apenas 7 aninhos, mas lembro bem da notícia fatídica.
Eu estava na casa da minha tia Zoca (devia estar passando um dia com ela), lembro até que estava bem a vontade trajando apenas uma calcinha (privilégio de criança), passava da cozinha para o corredor quando passei pela sala onde estava tio Jucildo que assistia à corrida, foi quando ouvi as palavras que me fizeram parar próximo a parede que dividia a sala do corredor para ouvir bem aquilo que eu parecia não acreditar. Nossa, juntei as palavras com a cena que via e meu coração de criança se entristeceu exacerbadamente.
Não houve outra morte de um grande artista que eu tenha sentido tanto. Amava poder ouvir o tema da vitória de Airton e saber que ele nos trazia tanto orgulho. Eu via no Senna um cara integro, humano, determinado, vencedor e merecedor de todo o grande sucesso que teve e ainda tem. Um homem admirado por muitos e com uma luz intensa. Bom, eu sou fã desse cara que nos deixou tão prematuramente, mas fazendo aquilo que amava.



Aprendamos com alguns depoimentos que ele nos deixou e que eu posto aqui:

“Tudo o que consegui foi através de dedicação, perseverança e muito desejo de atingir meus objetivos. Desejos de vitória, vitória de vida e não como piloto...(...)....Seja quem você for, qualquer posição que você tenha na vida, nível social altíssimo ou mais baixo, tenha sempre como meta muita força, determinação, muito amor e fé em Deus, que um dia você chega lá. De alguma maneira você chega lá!”. "Se você quer ser bem sucedido, precisa ter dedicação total, buscar seu último limite e dar o melhor de si mesmo."

"O medo faz parte da vida da gente. Algumas pessoas não sabem como enfrentá-lo. Outras, acho que estou entre elas, aprendem a conviver com ele e o encaram não de forma negativa, mas como um sentimento de auto preservação."

"Podem ser encontrados aspectos positivos até nas situações negativas e é possível utilizar tudo isso como experiência para o futuro, seja como piloto, seja como homem"

"No que diz respeito ao empenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não existe meio termo. Ou você faz uma coisa bem feita ou não faz."


Assuma riscos, dedique-se, veja o que a maioria não consegue enxergar, se planeje e sempre ame o que você faz. Com amor, dedicação, determinação, empenho, um bom planejamento e metas bem definidas, sua chance de sucesso será muito maior!

Viva o Airton Senna... com I ou com Y, ele é o cara!!!!!!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

If I Were a Boy

Amo ser feminina, amo a grandiosidade de ser uma mulher.
Admiro as mães, as esposas e as menininhas enfeitadas.
Venho de um leque de irmãos machos e meu grande desejo é
ter filh(a)... pelo fato de sempre desejar ter uma irmã.

Mas, confesso que se tivesse nascido homem me entedenderia melhor.
Sabe?! Tem gente assim, com qualidades que não conseguem ser exploradas, com sensibilidade adormecida e um tanto seca ao lidar com certos sentimentalismos. Ou não, pode ser que se sensibilizem com injustiça, desigualdade e sofrimento, que é o meu caso. E acho até mais louvável.

E há mulheres que não amolecem o coração com um buquê de rosas, que não dão bola pra um balão em forma de coração e nem ficam adocicadas ao receberem uma caixa de chocolates... SIM. Essas mulheres existem, e não é porque são impermeáveis a certas atitudes que não tem sentimentos. São mulheres que acreditam que o sentimento está além de uma rosa vermelha, está na veracidade, no embasamento real e nas demonstrações vivas de que o que se sente vem diretamente do coraçao enraizando em atitudes firmes.

Eu ouço a música da Beyoncé e fico a pensar:
Se eu fosse homem teria atitude de homem, falaria como alguém que honra as calças que veste e não apenas cumpre com o moralismo que é imposto a eles, ou cantaria todas apenas visando meu ego masculino e curtindo a vida desatinadamente?!

Vai saber...

BOA SEMANA CRIANÇAS!!!!!!!
Meu blog tá deixando de ser tão anônimo assim e tenho ganhado
fiéis seguidores... beijos especiais para Ricardão e Lussandra!!!!
 


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