segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Gosto de ser só minha.


 

  
A frase de Martha Medeiros (abaixo) veio justamente no momento que pensava em escrever sobre tal assunto: 

"Estar com alguém SÓ para não estar sozinho(a) é solidão mal administrada."

E é a partir desse pensamento, que quero discorrer um pouco...


Sempre tento colher coisas boas dos momentos em que estou só. Eu curto estar sozinha, e lido bem com a minha própria companhia. 

Na verdade, eu sinto prazer quando estou sozinha. É quase um tesão. E não digo sozinha de não estar namorando, de ser solteira, NÃO. Sozinha de não ter ninguém ao meu redor, sabe?! De todos saírem e me deixarem tomando conta do espaço, de dirigir e ter a minha própria companhia, de olhar pros lados e não ter ninguém, de partilhar esses momentos comigo mesma. Gosto de ser só minha. Gosto de ser sozinha.

E daí, concluo que a minha solidão é muito bem administrada. Pra ser sincera, às vezes (eu disse "às vezes") troco companhia por ausência, pra ter um tempo só meu. 
Amo estar com "os meus", sair, me divertir. As pessoas sabem que eu quase não "paro quieta", muito menos "só". E talvez por isso, goste tanto de aproveitar a solidão quando a tenho.

- Porque posso ouvir meus próprios pensamentos  
- Porque me isolo ouvindo música em qualquer volume
- Porque sozinha danço loucamente...

Sem ter ninguém, sem falar com ninguém.

Solidão pra mim é solução. Silêncio total, sem cobranças, sem contestações... eu me sinto mais eu. Fico mais à vontade no "meu mundo." E fico até melhor para as pessoas quando volto a estar com elas.

 É mais fácil ficar sozinha.
 

Algumas pessoas fazem de tudo para estarem acompanhadas o tempo todo. Emendam um relacionamento no outro, não se curtem, não se amam, não se cuidam. Só amam o "outro". É muito bom ficar sozinha de vez em quando, minha gente.

Às vezes, é preciso ficar sozinha pra saber o que realmente você quer, ou quem realmente você é...

E ficar sozinha não é ruim.


Seja feliz! Sozinho (a) ou não.

 



terça-feira, 20 de agosto de 2013

Como espantar o cara no pimeiro encontro

Hoje, eu voltava pra casa, e ria sozinha no carro. É, quando estou dirigindo, eu costumo falar comigo mesma, xingar os outros, pensar alto, ou achar graça de tudo (ou do nada). E hoje, lembrei do encontro que tive no último sábado. Fui ver um cara, depois de o ter conhecido de forma ligeira, e após uma semana de investimento da parte dele, resolvi conhecê-lo melhor... mas a grande verdade é que fui sem o MENOR ENTUSIASMO. Desde os contatos telefônicos com ele, não surgiu um REAL INTERESSE. Mas não sei porquê, eu fui assim mesmo.

Ao encontrá-lo, já foi uma "queda", pois no primeiro contato eu não o vi direito, só reparei nas belas coxas. Ok. Eu não ia dizer "pensei que você fosse mais bonitinho".
Já estávamos lá, pedi para ele entrar no carro, e aí começou a sessão "vou te espantar rapidinho, moço."

MEDIDAS DA SAM PARA ESPANTAR O CARA NO 1º ENCONTRO

1 - Disse a ele que não tinha muito tempo porquê minha mãe estava sozinha em casa;
2 - O fiz acreditar que estava vindo de um encontro com amigas, e que tinha que retornar para pegar uma delas de volta. O que de fato, fiz. A partir daí, já não configurava mais um encontro a 2;

P.S - Estávamos tanto perto da casa da minha amiga, como da casa dele. E depois que tratei de botar minha amiga no carro, o deixei perto de sua casa.

3 - Ao passar perto de onde ele morava, eu tratei logo de dizer que era bom saber onde ele se escondia, assim seria mais fácil eu mandar uma telemensagem ao vivo para ele;
4 - Disse também que estava louca pra ter um filho.

Resumindo, só faltou eu dizer "te amo". Sou louca, né? Mas não tinha jeito, sabia que no que dependesse de mim não ia rolar 2º encontro, então tratei logo de agir como uma verdadeira "tosca". Quando ele desceu do carro, disse "me liga?". Eu disse: "ah, me liga você."

E desde então não nos falamos mais.


 

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Cansada de meio mundo

Tem dias que a gente acorda querendo viver/ conviver/ reviver. E tem dias que a gente mal acorda, e socializar é a última opção nessa onda de sobreviver
Talvez o domingo, talvez as pessoas, talvez você mesmo, talvez as mesmas coisas. Cansar de 1/2 mundo não é tão difícil - ainda mais quando se já viveu mais de duas décadas e meia. Tá bom, eu sei que não é tanto assim...

Tudo vai ficando meio insuportável, você não tem mais a mesma tolerância, o pavio vai diminuindo, e você começa a achar tudo sem graça, desinteressante. Perdi o interesse, eis a questão.

Ontem eu fui ao encontro de um rapaz que conheci dia desses, fui sem interesse. Hoje, eu saí de casa para visitar uma tia com minha mãe, também sem interesse
Você sente que precisa ir, algo te empurra a sair do lugar, mas e o interesse?
Eu não costumo me obrigar a certas coisas, sempre tento fazer tudo com muito tesão, mas acho que uma onda de acontecimentos levou aquela minha grande vontade e entusiasmo pra algum lugar bem longe de mim.  Ou seja só uma fase, deve ser.

O fato é que tenho achado tudo chato, sem graça, cinzento. Tenho preferido estar sozinha do que rodeada de gente. Porque as vezes,  você é a sua melhor (ou pior) companhia.

Boa semana, gente!

terça-feira, 13 de agosto de 2013

FOTO - GRA (vida) FANDO/ Fotografando Vidas

Minha amiga está praticamente no 8º mês de gestação, e eu inventei de registrar esse momento sublime da vida dela com uma sessão de fotos. Pesquisei imagens bonitas, escolhi lugares para servir de cenário, pedi a câmera profissional da minha prima, montei a produção, escalei minhas ajudantes, e disse a ela no dia das fotos "PRE-PARA, hoje vou te explorar."

Feito tudo isso, com todas a bordo no carro, e todas as "tralhas" possíveis, seguimos para o Parque Bom Menino. A essa altura, ela já estava com uma roupa que deixava o barrigão à mostra, e lá mesmo fez uma leve maquiagem. Os cliques começaram. Exploramos o verde do parque, pedimos permissão para fazer fotos na floricultura, e fiz um pequeno varal entre as árvores com bodys do baby. Além de fazer as clássicas com o sapatinho. Ficou lindo!

De lá, seguimos para a Praça Maria Aragão. Não nos estendemos muito, pois o dia estava demasiadamente ensolarado e o calor de matar. A barriguda não podia se expor tanto ao sol.

Fechamos o book na praia, fiz umas 10 fotos, e a câmera tchan...DESCARREGOU. Ainda faltavam as "saídeiras", então usei meu iPhone mesmo para concluir as fotos. Foi gostoso, Jousy se refrescou um pouco nas "pocinhas" de água, e se soltou ainda mais. Aliás, pude contar com a ajuda de Mariana (uma de minhas ajudantes) para isso, pedi a ela que ficasse sempre atrás de mim enquanto estivesse clicando, e pedi que Jousy olhasse para ela - que claro - a fazia sorrir muito. 

Queria proporcionar esse momento à minha amiga, a quem tenho uma estima imensa. E imaginei que seria divertido, mas foi a primeira vez que me arrisquei como "fotógrafa". A grande verdade é que eu mal sei mexer nessas câmeras, e não entendo nada de técnicas e nem de edição de fotos. Deixo isso para os verdadeiros profissionais. Mas o resultado saiu melhor do que a gente podia imaginar, todos curtiram muito e encheram tanto a grávida quanto as fotos de elogios.

Eu sei que minha amiga é linda, tem o rosto incrível, o sorriso maravilhoso e ficou perfeita com aquele barrigão. Mas se tudo isso não tivesse sido juntado à dedicação que tivemos, o resultado não seria o mesmo. 





  


Mais fotos, vejam no albúm FOTOGRÁVIDA no meu facebook.
Beijos!
 


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