sexta-feira, 4 de abril de 2014

Enganos e Desenganos

Voltei com boas notícias. Talvez não para mim, mas para alguém há de ser...

Ás vezes a gente se engana com as pessoas, e por conta disso, a gente acaba crendo
em coisas que talvez nunca existiram, que aconteceram de maneira desacertada, ou 
que existiram em toda a sua veracidade, mas sem limpidez.

DESACERTADA, é acho que pode ser a palavra certa. Vou explicar, me acompanhem,
por favor.

Sempre acreditei muito nas pessoas ao meu redor, não sou o tipo que 'vive com o pé atrás', e que fica duvidando de tudo o tempo todo, nem procuro 'chifre em cabeça de cavalo'. Se alguém me diz que é engenheiro, eu vou acreditar; se alguém me diz que está se formando em enfermagem, eu também acredito. Lógico que para alguns fatos, a gente precisa de mais certeza. É como num namoro, se ele diz que me adora, e demonstra isso com todo conjunto de afeto e carinho, eu não vou duvidar.

Quando somos muito transparentes, somos levados a crer que receberemos de volta essa clareza, mas NÃO. Nem todo mundo é assim, e a vida tem me ensinado isso.  Entretanto, eu também não quero julgar quem não age de tal modo, tem gente que usa do engano pra ganhar, pra NÃO perder.

Desconhecemos certas coisas, mesmo estando vivendo algo que gira em torno delas. A gente acha que está vivendo uma coisa, e depois descobrimos que vivemos na 'santa ignorância' - desconhecimento total da causa - e percebemos no final das contas, que quem era culpado passa a ser vítima.
 
O bom de tudo é que a Bíblia Sagrada tem razão: ''não há nada de encoberto que não venha a ser descoberto. Depois do engano, vem o desengano. E tudo o que eu amo nessa vida é VIVER DE VERDADE. 

Resta saber se um sentimento nobre sobrevive a tudo isso, o amor existe e sempre há de recomeçar em qualquer destino, em qualquer lugar...

 

 

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Quem não sabe a horar de parar, não merece meu respeito.

Hoje em dia você descobre tudo facilmente. Basta um nome e sobrenome, o mecanismo de busca chamado Google e mais duas redes sociais, pronto, fudeu! Ainda mais se atrás de você vivem as neuróticas, paranóicas, e problemáticas ex de atuais, e atuais de ex. Aquele "karma" do qual entendo bem, e por isso digo "feliz era Eva, Adão não tinha ex."

Viram minhas seguidoras no Twitter, espreitam meu Instagram e vivem me vigiando no Facebook. E eu que tenho blog, que gosto de escrever, dar vazão à sentimentos, e fazer valer minha ideias, como faz?! Longe de mim narrar a minha vida aqui, mas não vou deixar de "existir virtualmente" por ESSAS e OUTRAS. 
Ontem foi uma, hoje é outra, e amanhã será mais uma. 

Nem o fato de eu ter APENAS amigos nas minhas redes sociais e postar somente para eles, mina as "detetives" do meu pé. Twitter é uma coisa tão informal, tão despretensiosa, a gente fala tanta besteira, e tão pouca gente que conheço faz uso, que eu nunca me preocupei com isso. Nunca até outro dia, quando "Fulana de Tal Cirqueira" passou a me seguir. Nem tem vergonha. Uma senhora procurando rivalidade por causa de homem, querendo lutar por ele, e achando que eu vou entrar em guerra por causa de um par de calças. Tenha santa paciência! Que se dane, segue porquê quer, olha porquê quer, sofre porquê quer.  Meu twitter é "aberto" e vai continuar sendo.

Quando alguém não me quer mais, decide não continuar uma vida afetiva comigo e chega à conclusão que não existem mais motivos para estarmos juntos, adivinhem o que eu faço? SIGO A MINHA VIDA, porque é isso que todo ser humano que tem um pouco de dignidade faz. Sofre, chora, levanta a cabeça e supera. Tudo na vida passa, nada é definitivo, nada é absoluto. 
As pessoas entram na minha vida e eu entro na vida das pessoas de graça, e quando não existe mais espaço pro outro, eu não fico seguindo-o, perturbando-o, procurando-o, querendo saber com que está, acompanhando sua vida que nem novela. O fluxo segue! Aceita, dói menos.

  

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Pontos

O fim das coisas sempre me deixam meio desnorteada. Meio não, completamente. Totalmente.
Eu emudeço, mas vozes mil gritam dentro de mim. Eu me calo, mas a minha alma range.

Tudo o que interrompe o ciclo natural das coisas me devasta. Sangra.

Talvez o fim seja apenas o recomeço. Ou não, o recomeço pode ser o fim. 
O que eu sei de verdade é que a minha vida combina com pontos de exclamação, com vírgulas, com pontos continuando, mas nunca, nunca com o ponto final.

Eu quero continuar, do jeito que for, eu quero continuar.
 


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