sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Adeus 2011



Quanta falta me faz escrever. As palavras dão vida à tudo, apesar de nos sentirmos
mais seguros com as ações. Sem palavras nada teria sentido, literalmente.

E eu não podia deixar de escrever nos últimos dias de 2011, afinal tantas coisas aconteceram,
e tantas outras ficaram por acontecer... lágrimas, risos; alegrias e tristezas; emoções, sofrimento;
amores, paixões, frustrações, amarguras. Todas essas sensações que fazem parte da nossa vida
e dão história aos 365 dias vividos no ano.

E eu só posso agradecer à Deus por todas as oportunidades, porquê elas me fizeram crescer.
E amadurecer é uma das melhores coisas da vida, pois me sinto melhor e mais feliz no papel
de mulher crescida. Falta muito ainda, eu sei... mas até aqui tá tudo certo, graças a Papai do céu.
E eu não posso, nem tenho do quê reclamar.

Portanto, vá com Deus 2011... e que 2012 seja o NOSSO ano.

FELIZ ANO NOVO!!!!!!!!!!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

O trator passou em cima da minha estrada

Você tenta viver a vida toda acreditando em amores, sentimentos bons, tendo atitudes elevadas e plantando sementes que devem brotas as plantas mais lindas. Não é fácil, às vezes a gente fica propenso a colocar umas pedras no meio do caminho, a cavar algum buraco, desestruturando nossa estrada - aquela pela qual queremos passar intactos e chegar ao final dela sã e salvo. Por vezes, caímos - mas quem cai, rapidamente se levanta; outras vezes estamos tão cansados que o caminho parece longo demais para chegar até a etapa final, pode ser também que encontremos um animal selvagem no meio dessa estrada, aí vale até se esconder atrás da àrvore e esperar ele ir embora. Mas o importante mesmo é a esperança que trazemos dentro do nosso coração de passar por essa estrada com dignidade, alegria, bom-humor, e tendo a certeza, de que ao final dela, algo precioso espera por nós. E se passar um trator em cima da estrada que você está construindo, como eu sinto que passaram na minha, pense que essa máquina pesada está apenas nivelando o seu caminho. Não permita que nada, nem ninguém atrapalhe o percurso que você tem que fazer, mesmo que você sinta dor, cansaço e desânimo, saiba que sempre há uma luz no fim do túnel.


Deus coloque em nossa estrada muita luz e muito verde!!!!!!!!!!!!!!! 

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Quando a mudança vale a pena...



Durante o tempo em que me manti longe daqui muita coisa mudou.
Bom, na verdade, eu mudei , mas mudei por alguém, a ponto de não me reconhecer por um bom tempo. Isto não me fez nada bem. Foi difícil reconhecer que eu estava vivendo a vida de outra pessoa, que tinha abandonado a minha própria vida, meus costumes, minhas idéias, minhas verdades... perdi minha identidade... o fato foi que logo, o encanto acabou. Óbvio, a gente se apaixona pelas diferenças do outro, pelo que o outro nos acrescentará, pela eterna novidade que o outro nos proporcionará... deixar de lado o que somos para assumirmos o que o outro é significa deixar de nos amar, um grande erro!!! 

Mudar por alguém só é válido quando esse alguém somos nós mesmos, só assim seremos dignos de admiração e seremos sempre amados, muito amados!!! 

Mudar por alguém é uma prova de amor? Não! É a prova que sou estúpida!
Pode parecer radical, mas é desse jeito. Tinha a sensação de que fui roubada de mim, e perguntava: "Samantha, cadê você, meu bem?" O fato é que agora, estou me resgatando, porque o que você tem que fazer é viver a SUA vida, o centro da atenção é você. O amor é saudável quando você se coloca em primeiro lugar e não sai abrindo mãe de tudo e renunciando a você mesma e aquilo que é essencial na sua vida por QUEM no final das contas, não valorizará tal sacrifício.

Seja você, se mudar, mude por você. A felicidade começa aqui dentro de mim...

terça-feira, 24 de maio de 2011

E o TEMPO levou...

Há um prazer enorme quando eu começo a escrever, quando os pensamentos se desenrolam é como se eu estivesse devorando uma caixa de chocolate... e VOLTAR aqui pra fazer o que eu gosto é revigorante.

Como passei tanto tempo longe, sem aquela gostosa constância de traduzir meus sentimentos, vim contar resumidamente o que o TEMPO levou...


O tempo ME levou, levou aquela Samantha que não deixava de escrever, e ela levou consigo toda a sua estabilidade, visão, coerência, firmeza, auto-controle, leveza... ah, leveza! Levou tantas coisas sem as quais eu não podia viver. Mas quando a gente "vive sem viver", passar a querer "viver vivendo", vivendo com tudo aquilo que nos faz feliz, que nos deixa contente. E eu estou aqui pra isso, Sam voltou, preparem-se pra me ter de volta.


Beijos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

terça-feira, 15 de março de 2011

A dor da perda

Olá, estou de volta. Com saudade de compartilhar meus pensamentos, de escrever, de me sentir mais leve... pena que não trago notícias boas desta vez.

Minha querida e destemida avó - a qual eu admirava - partiu desta, para uma melhor. Ela se foi no domingo de carnaval, depois de passar uma semana internada.

A morte ninguém espera, embora saibamos que ela é a única certeza da vida, mas a morte da minha avó foi uma grande e infeliz surpresa para toda a família. Minha avó era a caçula de cinco irmãs, ainda ia completar 70 anos, e era forte e resistente. Uma baita senhora... dedicada, solícita, generosa... era a primeira a aparecer quando um de nós ficava doente. Lembro quando fui fazer minha cirurgia, ela estava lá, acompanhou cada passo (eu nunca vou esquecer disso). Como ela se preocupava com a família... nos aniversários então, ela sempre vinha com um bolinho e uma lembrança para mim, meus irmãos e minha mãe. Chamava o seu marido de "meu tesouro". Apesar dela ter temperamento forte e ser meio turrona, amava os netos e a filha, a única que lhe restou, a minha mãe.

Meu maior desgosto foi não ter ido visitar minha avó enquanto ela esteve internada, pois depois que ela subiu pra UTI, eu simplesmente não tive mais coragem. Eu não me despedi da minha amada avó, sinto tanto por isso, esse vazio sempre ficará em meu peito... de não ter lhe dado um último beijo, de não ter lhe pedido a benção (acho que era a única pessoa pra quem eu ainda pedia a benção), de não ter lhe visto pela última vez em vida e de não ter lhe dito que eu a amava... ah, vó! Eu sinto tanto pela sua perda, meu coração está tão vazio sem a senhora por perto. 

Um dia nós vamos nos reencontrar, e eu darei o abraço não dado, e direi as palavras não ditas.
Como eu queria que tudo isso fosse apenas um pesadelo, e num passe de mágica descobrisse que vou te ver amanhã vó, quando a senhora vier aqui em casa pra minha mãe pintar seu cabelo...


Que lindos olhos a senhora tinha vozinha, que cabelos sedosos, que pezinho delicado.
Eu nunca vou te esquecer, podem passar anos, décadas, séculos, eu sempre vou te levar em minhas lembranças...
As histórias que a senhora me contava quando estávamos reunidas, fazendo uma retrospectiva de sua vida, dividindo histórias suas e de suas irmãs. Como eu gostava de lhe ouvir falar dos fatos que aconteceram outrora em sua vida, e como a senhora viveu, vó. Viveu o suficiente para compartilhar lições de vida.

Eu vou sentir muito a sua falta, como já sinto agora, mas vou lembrar dos momentos bons que nós vivemos, da sua generosidade, do seu amor, da sua preocupação e do seu cuidado. E prometo que ao invés de chorar eu vou sorrir ao lembrar que a senhora está descansando dessa vida sofrida nos braços de Cristo.

Te amo, vó!!!!!!!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Receita de Ano Novo (estou de volta)

Depois de mais de 3 meses sem postar nada por aqui,
eu comunico: ESTOU DE VOLTA... 

E com os melhores votos para começarmos o ano novo com o "pé direito".


Para você ganhar belíssimo Ano Novo,
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido,
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
 


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