terça-feira, 23 de abril de 2013

07 de abril de 2013

Doze meses são capazes de transformar tantas coisas...
É nítido que muita coisa muda aos nossos olhos, mas é inevitável não perceber como os sentimentos se renovam dentro da gente. E só não vê quem não quer. 

Há 1 ano, eu tinha comprado um acessório em tons rosa e lilás, além de ter feito na pele uma homenagem para surpreender uma pessoa que me foi, é, e continuará sendo muito especial. Um homem de 40 anos, que por vezes me mostrou experiência, maturidade e discernimento, mas que ao longo desse passado 1 ano me revelou outras características, as quais eu não posso chamar de qualidades.
[Apesar de humana, com toda a vulnerabilidade comum a qualquer outra pessoa, eu NÃO sou menina. Embora esteja no alto dos meus 25 anos, eu não quero ser tratada como tal.]
Construí uma relação com um cara que tem uma década e meia à minha frente, mas eu posso sim, ser (ou parecer) bem mais resolvida que ele.

Desde que vim ao mundo corro riscos. Risco de ter nascido com um dedo a menos ou a mais, risco de pegar um resfriado, risco de sofrer uma queda, risco de ser rejeitada, risco de perder alguém muito querido, risco de tudo. 
O mundo não isenta ninguém disso. Eu só não quero correr o risco de viver com uma pessoa que acha que eu não sou adulta ou preparada o suficiente para correr riscos, entende? Eu NÃO QUERO SER POUPADA das experiências que inevitavelmente eu terei que viver, muito menos saber que uma pessoa próxima demais murmure com outra que eu sou especial demais para ser "machucada". Por favor, me poupe... mas me poupe disso, desse papo.
 Eu dispenso esse tipo de preocupação. Eu quero ser presenteada com pessoas sinceras, de coração aberto, que saibam falar para mim coisas que dizem respeito à mim. Eu me responsabilizo pelas consequências das minhas parcerias ou amizades, e sei que as reações que tenho diante delas são de exclusividade minha. Eu não estou nem aí para quem enche a cabeça de idéias vagas e supostas a respeito do que eu sinto ou quero.
 
Eu penso, eu sinto, eu materializo, eu falo. Não tenho mais idade pra ficar fazendo joguinho de romance ou escondendo o jogo. Isso não combina comigo.
E se eu me apaixonar? E se eu gostar dele de verdade? Ah, no meu mundo não existe gostar de mentira. Eu sou toda de verdade. Inclusive, isso é péssimo pra você que consegue ganhar o meu menosprezo, pois quando a indiferença chega é sinal que todo o meu respeito e admiração por você acabaram.

Gosto de gente que se compromete. E eu não estou falando em assumir uma relação, mudar status no facebook, ou botar uma aliança no dedo, estou falando de assumir responsabilidades (escolhas), de afirmar situações, de dizer "fui eu, e daí?".
Eu gosto de gente que age comigo de maneira limpa, que me mostra uma cara, e mostra essa mesma cara pra todo mundo. Eu gosto de gente que não faz média.

Conclusão: é LÓGICO que eu não AMO você. 

POSTAGEM ESCRITA no dia 07/abril.
(Só tive tempo de passar pro blog agora) Beijos!

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