Não é a Ave Maria, mas é cheia de GRAÇA!

Tem dias que eu paro e penso: será que eu existo?!
Sério, chego a pensar que sou algo lúdico, personagem de uma comédia, ou então um ser irreal.
A verdade é que sou uma graça... e é essa a frase que mais ouço. Uma graça.

Mas que tipo de graça?! Aquela que faz rir, aquela que chega em ti sempre com uma resposta inesperada, aquela que te surpreende ao esboçar reações que até Deus duvida, aquela que sai por cima de uma saia-justa como ninguém, aquela que vive pagando micos, mas tá ali rindo de si mesma, aquela que quando você acha que já viu de tudo, percebe que ainda não viu nada, aquela louca capaz de atitudes fora do comum, aquela que você vai ter certeza de esperar sempre uma frase ou atitude bizarra, aquela que leva as coisas na maior diversão, e até quando é de si mesma, ela ri... Ri dos seus defeitos, das suas burradas, das suas cabeçadas constantes, e ri da vida.

Eu costumo levar poucas coisas a sério. E isso faz com que as pessoas façam de mim "uma graça."
Eu relevo os problemas, abstraio as decepções, e esqueço as coisas negativas do mundo.

Quanto àquelas situações das quais eu não posso fugir, ou que vêm a mim como algo que não se pode desvencilhar, eu jogo, eu brinco, eu tripudio em cima delas. Faço um jogo com cartas animadas, com regras engraçadas e com final cômico.
Eu custo acreditar em algumas coisas que faço. Porque é tão incomum, tão excêntrico, tão diferente que eu preciso falar comigo mesma pra ver se faço parte desse mundo.

Me surpreendo cada vez mais comigo, com as respostas que tenho dado e com as reações que tenho tido no que tange à relacionamentos. E talvez seja por isso, que "eu e ele" ainda estejamos ligados um ao outro. Ligados pela magia e pelo mistério intrigante que é essa descoberta um do outro.

Um beijo da mentora de contratos de relacionamento mais criativa e genial que existe: EU!