segunda-feira, 8 de março de 2010

Eu, sol...

Eu não sei quantas pessoas acompanham o meu blog, nem sei ao certo quem são essas pessoas. Mas sei que todas aquelas que me conhecem e convivem comigo pra saber de fato, quem eu sou, GOSTAM de mim independente das minhas limitações ou dos meus defeitos. E claro, que elas sabem que eu sou imprevisível, inconstante e dona de um temperamento daqueles. Nem por isso deixo de ser amável ou amada e de ter os meus verdadeiros amigos. 

Não se conquista as pessoas com perfeição, senão ninguém seria querido. Eu ganho as pessoas com sinceridade, bom humor e simpatia. Por isso, há quem goste de mim SIM. Quem me adore mesmo eu sendo pavio curto, intolerante, prática, corrosiva, imperfeita... Eu mesma gosto de mim, aprendi a me aceitar, me respeitar e me admirar desse jeitinho.
Quem se sente propenso a ter sentimentos bons por mim não vai ficar me podando na 1ª oportunidade que encontrar. Sabe por quê? Por que a Samantha é assim, e mesmo que eu queira que ela se adapte a uma alma melhorzinha, isso não vai passar de um desejo. Pudera eu ser outra...


Sábado passei por uma situação que me fez pensar:
"Até que ponto as pessoas gostam de mim? Será que elas gostam da pessoa que eu sou ou do que elas querem que eu seja?"
Foi um grande desapontamento receber atitude tão rude de alguém que havia conquistado meu carinho, respeito e admiração, fazendo pôr em xeque uma amizade construída a trancos e barrancos. Eu não esperava rispidez de aguém que ao longo do tempo mostrou ser tratável e demonstrou que suas maiores qualidades eram educação e gentileza. Eu até podia prever que qualquer dia ela ficaria fora de prumo, perdesse o equilíbrio, mas teria que ser numa situação à altura e onde eu daria total razão a ela... não em algo tão desnecessário. 

Quando se está insastifeito com algo, é digno você parar, pensar e dizer:
 - Cansei. Estou no meu limite. Fiz o que pude.

Ao achar que o sol é a lua, o que adianta você afrontá-lo ou maldizê-lo só porque ele é ele mesmo e não a sua tão sonhada e amada lua?! Ele é quente, eu sei, queima, mas não é por isso que você vai vê-lo com tanta agressividade por uma culpa que é só sua: a de você não enxergá-lo como ele realmente é. Eu também sou apaixonada pela lua, acho que a magnitude dela é incomparável a do sol, adoro suas fases e me identifico com elas, porém não deixo de ver o sol com bons olhos, ele irradia os meus dias, me aquece, é vivo, expressivo, ainda que me cause calor infernal... e eu sei que posso me curvar a ele tanto quanto me curvo à lua. 

Eu gosto do sol. O vejo sem peneiras. Ele merece a minha admiração por ser ele mesmo.

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