segunda-feira, 24 de novembro de 2008

As escolhas de uma Vida

A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz:
"Nós somos a soma das nossas decisões ".
Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso. Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção, estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida". Não é tarefa fácil.
No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades. As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços...
Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas. Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado. Por isso é tão importante o auto-conhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos.
Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: ninguém é o mesmo para sempre. Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas ações.
Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem errado mas também têm 50% de chance de darem certo. A escolha é sua.


Na música do Charlie Brown Jr eles dizem: cada escolha é uma renúncia isso é a vida! E é. Esse texto é do Bial, mas eu com um teco de talento escreveria o mesmo, porque não há nada em que acredite mais... Enfim, o recado tá dado!


(Amei o texto!)

Boa semana!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Um comentário:

Jalila Eos disse...

aff perdi o meu cmnt ¬¬
então, é verdade! quantas vezes tomamos decisões erradas? já perdi as contas das minhas rs
ruim é quando não se tira o real valor da lição e voltamos a persistir no erro.
Gostei do post.
BjO Sah

 


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