sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Comer, Rezar, Amar


Vim lhes contar um fato:

A propósito, uma vez certo homem com nome de rei me disse que sou dona de contar histórias, dona de casos, Samantha - a contadora... ele tinha razão, mas minhas
histórias não são inventadas NÃO, realmente acontecem, e não duvidem disso.

BOM, VAMOS LÁ:
Estava no ônibus anteontem voltando para casa e concentrada na leitura do livro COMER, REZAR, AMAR quando uma senhora magra, de meia-idade, com lindos olhos verdes, sentou-se ao meu lado me tirando do mundo de experiências de Liz Gilbert (autora do livro) e pedindo com licença já tomava a liberdade de pegar o livro e folheá-lo.
Começou perguntando onde eu havia comprado e contando-me (como se eu já a conhecesse há tempos) que daqui há alguns dias sua sobrinha completará 17 (dezessete) anos e como só presenteia as pessoas com livro, queria algo que pudesse servir para enriquecer a espiritualidade da menina, já que ela não frequenta às missas, nunca fez 1ª comunhão e só se empenha para a vida social.

Ela dizia:
"A menina mora perto da Igreja Nossa Senhora da Conceição e não vai à missa, nem a mãe dela. É tão perto, mas se fosse pra outro lugar elas iriam... já disse que vou dar um livro a ela. Esse é bom!"

Eu, sentindo-me um tanto acuada e ao mesmo tempo tendo que interagir, respondia: "arãm, é, tens razão" e movimentando a cabeça de cima para baixo e de baixo para cima à medida que ela falava "suas coisas", sugeri a ela que não desse esse livro a menina, pois trata-se da história de uma mulher de 30 anos que divorciada vende tudo e dá uma "voltinha" ao mundo deixando tudo para trás. (não que não fosse indicado, mas certamente teria outro que talvez fosse ideal).

Daí, ela soltou a seguinte indagação:
"Mas não é COMO REZAR MAIS?!!!!!!!

Han?! Eu não ri, juro que não ri... pacientemente mostrei a ela a capa do livro, a qual ela deve ter atropelado as letras do título e disse:

- COMER, REZAR, AMAR!!!!!!!

E terminei sugerindo a ela que comprasse A cabana para a menina, pois trata mais expressamente sobre a questão da espiritualidade, de Deus, e de como temos a mente tacanha com relação ao Todo Poderoso.


Ai gente, tirando a parte em que eu pude dar uma boa sugestão a alguém, foi inusitado. Pense?! A mulher mal sentou-se ao meu lado e já com aquele ar efusivo, contou-me coisas como a consulta com a ginecologista, sobre a dificuldade que encontra para achar tempo e fazer sua própria comida, sobre o namorado que a deixou por outra...

Tá bom que as pessoas não podem ser fechadas para o mundo e devem se socializar, mas assim não, né?!

"Vem cá, eu te conheço?!"

3 comentários:

Jalila Eos disse...

Acho engraçado quado acontece esses tipos de situações. hehehehehe

Hurricane disse...

Talvez e um sinal pra largar a admnistração e fazer psicologia kkkk

Priscila disse...

kakaka que hilario....só podia acontecer contigo mesmo !!! bjksss

 


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