quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Reencontro


Eu tinha esperanças dentro do meu coração. Mas era aquela esperança que não se espera, sabe?! Algo que você deseja muito, mas que não cria perspectivas em cima disso pra depois não se desapontar.

Estava eu em frente a minha casa, onde o dia foi cheio, corrido, alegre e tumultuado por causa do aniversário do meu pai. Um típico domingão comemorativo com direito a tias vindo de bairros longes e irmãos reunidos em casa, almoçando como geralmente nunca se almoça. E tínhamos também a presença de Nega - minha querida cunhada Naiane. Ah, e também a pentelha da Lyza - filha do meu primo que é uma fofucha. Quando de repente, eu avisto um carro supostamente familiar, encostando devagar na porta da minha casa. Eu parei a conversa com a vizinha, olhei bem e não tive dúvidas, era o meu desejo chamado Salomão... olhando fixamente para a porta lá de casa, como se tentasse ver alguém pela porta que estava aberta e trajando uma camiseta verde do Palmeiras, que tinha acabado de empatar com um outro time que eu não me recordo agora.
Como o olhar fixo e tímido dele não encontraria quem ele procurava, eu me adiantei e me revelei a ele. E me aproximando depois de sua chamada, começamos a conversar um papo solto, sem pretensões. Nossa, só de olhar pra ele, de fixar os meus olhos naqueles olhos castanhos, quase cor de mel, senti uma sensação boa, intensa e que me corria os nervos por dentro a ponto de ele me perguntar porque eu tremia ao falar-lhe...
Eu não consigo descrever. Mas senti violentamente um palpitar vindo do coração e chegando em forma de nervosismo, de frio, de tremedeira na face.

O que eu responderia a alguém que me pergunta porque tremo ao vê-lo?! É uma pergunta com resposta óbvia e evidente. Sem necessidade de resposta. As respostas para esse tipo de pergunta são na verdade essas reações que fluem naturalmente de dentro para fora e nos deixam sem tato. Eu devo dizer que nunca senti isso por alguém...

O que conversamos foi algo que não devo expor, é preciso primeiro que as coisas se definam com mais precisão, mas posso revelar que adorei vê-lo falar da maneira como eu estava vestida, da novidade dele em me ver pela primeira vez com um vestido e tão feminina... e o modo como me olhava, como retribuia os sorrisos para mim... tudo nele me encanta.

E os minutos seguintes a esse reencontro foram mágicos. Sério, eu passei os minutos seguintes como num estado de encantamento, de pura mágica, onde aquela imagem dele não saía um segundo sequer da minha memória. E eu agradeci a Deus por fazê-lo cruzar o meu caminho mais uma vez e por me dar uma chance de fazer as coisas diferentes.


As expectativas continuam não sendo criadas. Não há fantasias. Mas há uma realidade. E é isso que bate aqui dentro do peito, é isso que me impulsiona. E que me faz acreditar que nem que seja para um amadurecimento como mulher, o que sinto não é em vão. Há um propósito maior nisso tudo. E não é um propósito vazio (como eu julgava antes). É um propósito consistente e muito, mas muito especial.

Ele é um homem que está marcando a minha história em todos os sentidos.

2 comentários:

Jalila Eos disse...

Comentar já comentei sobre essa situação rs a tua ituação com a dele então é isso.
(que comentário vazio)
kkkkkkkkkkkkkkkkk
aff pois é...vai ficar pra reuniao?
=P
releva o cmnt...to com fome rs
nem sabe, o fulano veio aqui em casa conversar com papai e mamãe.
oO
acredte se quiser, tb fiquei pasma!
amanha te conto rs
=* Sah

Priscila disse...

eiiii ja pensou se ele lê tudo isso?? bjkssss

 


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