segunda-feira, 25 de maio de 2009

Ossos do Ofício


Eu sempre escrevi, desde que me entendo por gente. Tenho relatos da época da adolescência. Quando tinha uns 12 anos, eu já escrevia sobre o que me acontecia. Hoje, eu percebo que tive um bloqueio - o que me levou a desabafar em cadernos que guardo até hoje. Eu chamaria de diários, mas como não era escrito todo dia, eu não definirei assim. Muitas vezes me senti reprimida. Quando eu tentava me explicar, era coibida. E quando de fato conseguia, a carta de crédito nunca era a meu favor. Por isso, sempre tive essa ambivalência: sentindo o que não transmitia e transmitindo o que não sentia. Exatamente isso! Toda essa situação contribuiu diretamente para a formação da minha personalidade.


Quando aderi ao blog não foi tanto uma inovação para mim, pois tinha já meu vício; no entanto mais íntimo e pessoal. A diferença aqui, é que ao passo que divulgo minha página, um ciclo vicioso vai ganhando força, fazendo com que meu blog fique menos anônimo. Aí, entra a questão: o que escrever em um blog, se já não é mais só você e sua melhor amiga que acessam seu conteúdo?!

Bom, blog é um diário virtual. Sendo assim, você narra não só seus acontecimentos, mas expõe suas idéias e fala do que pensa e o que sente diante da vida. O narrador vai além do seu cotidiano, ele abre alguma janela da sua alma, dando às pessoas a oportunidade de conhecê-lo um pouco mais, e até dividir suas histórias.
E o meu blog, este que você está vendo (e lendo) agora é um blog imparcial com toda a sua PARCIALIDADE. Não sou explícita a ponto de colocar aqui algo que eu não queira que o público saiba. Nem vou revelar acontecimentos íntimos e momentos pessoais dos quais eu quero desfrutar apenas com quem é vivido e dividir apenas com quem confio ou guardar apenas para mim.
Adoro fazer minhas postagens, escrever o que penso e traduzir minhas emoções, porém quando eu quiser registrar algo marcante demais, eu vou lá no meu "caderno" e o faço. Nele ninguém mexe, a ele só eu tenho acesso e leio e releio quando bem entender.

Vou tentar exemplificar:
Se conheci alguém legal e não vejo problema em falar dele no meu blog, eu posto sobre ele; se eu não quiser falar dele para quem está na arquibancada, eu simplesmente não falarei. Ou melhor, falarei pro meu caderno, pras minhas folhas em branco.

Se eu beijei um cara ontem e quiser fazer disso um texto pro meu blog, farei; caso contrário eu deixo "in off".

Se eu tiver a infelicidade de ver o namorado de uma amiga com outra, eu jamais usarei isso para aumentar as visitas do meu blog, mas certamente refletirei sobre isso. E conversarei sobre isso comigo mesma chegando a alguma conclusão.

Resumindo: aqui, no meu espaço eu falo do que quero, como quero e quando quero, nunca extrapolando os limites da minha privacidade ou da privacidade do outro.
É até um tipo de desabafo o que estou fazendo.
Tem gente que acha que pode dar sugestão nas coisas que escrevo ou até mesmo manipular as minhas histórias. Eu não preciso abrir minha vida só pro número de visitas aumentar, nem sou contadora de estórias.
Aqui tudo é real como a dona. Acreditar ou não é uma questão de escolha, ou de coerência, eu diria.

No seu espaço, manda você. No meu, mando eu! Recado dado!!!

Boa semana gente do meu coração!

3 comentários:

Jalila Eos disse...

pra quem foi esse recado? o_O
vou até ali no post anterior ler o que escevi auhauhauhauhauha
menina, fiquei sabendo do lance de Camila. Que merda isso.
Vou lá hoje a noite na casa dela.
Eu espero que ela consiga resolver o problema. =S

Devaneios da Sam disse...

Nem de longe foi pra vc, Lilex... Relaxa!!!!!!!!

Nem tem nada a ver com comentarios feitos aqui... é msm só pra quem vestir a carapuça, e tem que servir bem.

Aliás, é pra quem nem comenta aqui.

=P

Hurricane disse...

Quando fica publico com certeza restringe os desabafos ne rs rs, nao tem como, e o preço da fama

 


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