A neutralidade de um é o entusiasmo de outro

Eu estou esperando até hoje as coisas acalmarem para alguém ter comigo uma conversa séria e pessoal. Sexta, sábado, domingo... Hoje é segunda e a vida tá passando. Eu devia mesmo esperar?! Ou esquecer?! Foi essa a pergunta que direcionei ao meu amigo Rodolpho hoje - o qual trocou figurinhas comigo dia desses sobre esses relacionamentos instáveis.

Ele me deu uma resposta sábia: "Esqueça esperando!"
Com toda razão. Eu só não sei se consigo juntar isso: esquecer e esperar.
Eu sou tão ansiosa, tão curiosa, tão imediatista. Vocês não tem idéia. Isso me mata! Lembro que era bem mais. Tinha uma ansiedade do cão. Queria tudo pra ontem. Pra agora. Detestava esperar as coisas acontecerem. Pude trabalhar isso no término dos meus relacionamentos estáveis. Pra isso os meus ex-namorados certamente serviram, pois aí sim eu tinha que esperar... esperar os dias passarem pra tudo voltar ao normal e eu me readaptar a vida sem eles.

Via de contramão, há o outro: "cigarro e maconha" (isso é um código que minha amiga me fez saber e que nada tem a ver em si).
E ele sim, corre atrás, insiste, quer a todo custo me ver de novo. Liga. Não some nem foge. Será que é porquê o tenho fácil-fácil que não quero?!

E o primeiro?! Será que por ele ser menos solícito e mais fujão eu o quero mais?! Que inclinação à coisas e pessoas dificeis eu tenho. Aff!!
O fácil tá bem aí e eu relaxo; o dificil tá mais pra lá e eu quero o alcançar.

Vai entender!

O que eu não entendo mesmo é como um mesmo fato, uma mesma circunstância pode levar 2 homens a terem reações totalmente diferentes. E eu sou levada a pensar que o que pra um é algo que nada significa e totalmente irrelevante pra outro é um tesouro, um prêmio a ser conquistado.

É impressionante. Eu às vezes paro e penso. Penso mesmo, analiso, reflito. E chego a conclusão de que o próprio Becker me disse hoje numa conversa hostil que tivemos no msn. E a conclusão é...

EU FUJO DE MIM MESMA.